Um pouco de história

O saxofone foi inventado (ao contrário da maioria dos instrumentos que foram evoluindo até chegar à sua forma atual) por Antonie Joseph Sax, ou, como era mais conhecido: Adolphe Sax (Belga, 06/12/1814).

Seu pai, Charles, era carpinteiro e construiu uma fábrica de instrumentos de sopro de madeira e metal. Dele, Adolphe herdou a criatividade para os negócios.

Ele iniciou sua educação formal na Royal School of Singing (em Bruxelas) e, lá estudou flauta e clarinete.

Na fábrica de seu pai, Afolphe ia experimentando novos designs para criação de novos instrumentos.

Em 1840, Adolphe cria o primeiro saxofone.

Apesar de ser um instrumento de metal, o saxofone pertence à família das madeiras, pois seu som é emitido a partir da vibração de uma palheta de madeira que fica fixada à boquilha.

Num período de sua vida em que residiu em Paris, conheceu muitos músicos notáveis, como Meyerbeer e Berlioz. Adolphe volta à Bruxelas, quando oito de seus onze irmãos faleceram e; posteriormente, retorna à Paris em virtude de uma oferta de trabalho do Serviço Militar Francês.

Logo em seu retorno, ele submete o saxofone a teste nas bandas militares francesas e a aceitação é imediata. Numa entrevista concedida à Hector Berlioz – seu amigo, compositor e escritor – Adolphe descreve ao jornal de debates “Paris Magazine”, o seu novo invento:

             “Melhor que qualquer outro instrumento, o saxofone é capaz de modificar seu som a fim de lhe dar as qualidades convenientes, e de lhe conservar a igualdade perfeita em toda sua extensão. Eu o fiz em cobre e em forma de cone parabólico. O saxofone tem boquilha com palheta simples como embocadura, uma digitação próxima à da flauta e à do clarinete e, podemos, se quisermos, colocar-lhe todas as digitações possíveis”.

Em 1844 o Saxofone é exibido pela primeira vez na Paris Industrial Exibicion e, em 3 de fevereiro do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo do coral Chant Sacre, no qual inclui o saxofone:

             “Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade situada no limite do silêncio” (Hector Berlioz)

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